Brenno Costa - DP/DAPRESS

Já nas últimas décadas do século passado, o América não era mais o clube de outrora. Sem títulos desde 1944, o Mequinha, como é carinhosamente chamado por todos os pernambucanos, amargava insucessos seguidos, que lhe qualificavam cada vez mais para baixo. Sua história, por muito pouco, não foi apagada, como a de Flamengo, Torre, Transways, entre outros clubes que já não figuram mais no futebol pernambucano.

Apesar de tudo isso, em Chã Grande, nesse período tenebroso para o Mequinha, um homem ostentava com orgulho as cores do América. Saía para todos os lados com a camisa verde a branca, mostrando que o orgulho de ser Mequinha permanecia, apesar de tudo.

Aquele senhor, do qual talvez ninguém recorde, já não reside mais em Chã Grande. Se paradeiro é incerto, assim como seu nome. Personagem sem identidade nesta pauta, deve, neste momento vibrar com o recente sucesso. O Mequinha, finalmente, após 25 anos, volta a disputar um Campeonato Brasileiro. Vai começar sua jornada do Hexagonal do Título, ao lado de Central, Salgueiro, e de seus irmãos mais poderosos: Sport, Náutico e Santa.

Espero que o América, neste 2016, retome a sua linda e grandiosa história. No hexagonal possa fazer uma campanha, e que na Série D conquiste o acesso. "América, por ti eu serei capaz".