O período das convenções partidárias iniciou ainda na segunda-feira (31/08). Desde então, os partidos políticos estão autorizados a escolher seus candidatos a vereadores, vice e prefeitos. Até o momento, nenhum partido sinalizou sua data de reunir, remotamente, os seus filiados para a realização do ato de convenção. O período segue até o dia 16 de setembro.

Pelo menos cinco partidos devem se lançar na disputa pelas 11 cadeiras na Câmara de Vereadores de Chã Grande. Outros três se apresentam como interessados na disputa pela vaga do executivo municipal, além do atual prefeito, Diogo Alexandre (Avante), que deve disputar a reeleição, também se lançam como pré-candidatos o vereador Sérgio do Sindicato (PT) e o ex-procurador do município Elson Calazans (PSL).

De olho no legislativo, em torno de 70 nomes já se colocaram como possíveis postulantes. Assim como aconteceu em 2016, o grupo liderado por Diogo deve ter o maior número de candidatos nesta eleição. Três partidos aliados apresentaram nomes para a disputa: o PL, que conta com cinco vereadores de mandato, soma ainda outros tantos dispostos a entrar na briga por uma vaga; o Avante, que tem em seu plantel três vereadores já com mandatos na Câmara Municipal; e o PP, este sem vagas no atual momento da casa legislativa chã-grandense.

Pelos palanques da oposição, o principal partido nessa disputa será o PDT, que desde 2008 é utilizado pela vereadora Danielle Alves. Com as mudanças eleitorais colocadas em prática este ano, como o fim das coligações para a disputa pelo legislativo, todos os pré-candidatos se abrigaram no partido.

O PSL, de Elson Calazans, é outro partido na disputa pela Câmara. A sigla, que em 2016 elegeu o vereador Demir do Conselho, que migrou para o Avante na última janela partidária, vem participando ao longo dos anos nas eleições municipais em Chã Grande. A novidade para este ano é a liderança, já que antes o partido era comandado pelos aliados do ex-vereador Gilvan Pontaleão.

Como se elege um vereador? - De acordo com a legislação eleitoral, qualquer membro de legislativo (vereador, deputado estadual/ distrital e deputado federal) é eleito através do quociente eleitoral. Antes, as coligações de partidos serviam para juntar os votos. Cada vez que o quociente era atingido, uma vaga era garantida pela coligação. Com as mudanças deste ano, são os partidos independentemente que buscam esse quociente eleitoral.

A cada total de votos estabelecido pela Justiça Eleitoral, um partido garante uma vaga no legislativo, assim como acontecia com as coligações. O que pode acontecer este ano de diferente é a sobra de vagas, quando os partidos não atingirem mais o quociente eleitoral e ainda restarem vagas para a composição do legislativo. Caso isso ocorra, as vagas serão ocupadas pelos vereadores mais votados, retirando-se da contagem os já eleitos.