Com o objetivo de manter uma disputa limpa e equilibrada, o Tribunal Superior Eleitoral estabelece um teto de gastos de campanha para as eleições, sejam elas gerais ou municipais. Os candidatos precisam seguir este limite, para que não enfrentem problemas no momento de prestar contas de todos os gastos durante suas campanhas eleitorais.

Nas eleições municipais, o limite de gastos é diferente entre os municípios. Em Chã Grande, por exemplo, os candidatos a vereadores terão um limite de R$ 42.666,39. Já os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 214.889,27 na campanha. Os valores são ajustados de acordo com a última eleição municipal, levando em consideração a cotação atual da moeda nacional.

Na última eleição, por exemplo, os candidatos a vereadores tiveram um limite de gastos de R$ 37.453,15, enquanto que os candidatos Diogo Alexandre e Daniel Alves seguiram o limite de gastos de R$ 188.632,77.

O maior limite de gastos das cidades do interior é o de Caruaru, no agreste, com a possibilidade de teto de R$ 2.983.811,95, e mais R$ 1.193.524,77 em caso de segundo turno. Para vereador, o montante chega a R$ 134.612,46.

Nas cidades vizinhas a Chã Grande, o maior limite de gastos é Gravatá, onde os candidatos às cadeiras da Casa Legislativa podem gastar até R$ 134.612,46, enquanto que na disputa pelo Palácio Joaquim Didier, os candidatos terão o limite de R$ 256.363,57.

Os gastos de campanha se enquadram como todos aqueles custos obtidos pelo candidato durante o pleito eleitoral, que podem ser confecção de material, pagamento de pessoas que atuam em sua campanha eleitoral de forma remunerada, com a divulgação detalhada das informações referentes ao serviço, bem como locomoção e outros gastos gerados de forma prevista na legislação eleitoral.