Uma eleição acaba e os políticos já pensam na próxima. Isso é fato. No sistema eleitoral brasileiro, eleições municipais antecedem as eleições de deputados, que mais importam aos grupos políticos do interior, que pouco fazem de campanha para governador e presidente. O foco se volta para os deputados federais e estaduais, que impactam também na próxima eleição municipal.

Foi assim, por exemplo, em 2014, quando Diogo Alexandre, com Sebastião Oliveira e Antonio Moraes, sendo oposição conseguiu superar as votações dos candidatos apoiados pelo então prefeito Daniel Alves. um fato histórico na cidade, pois jamais a oposição havia superado a votação dos candidatos da situação.

E a vitória de Diogo em 2014 repercutiu em 2016, quando se lançou candidato pela oposição contra Daniel Alves. Com uma campanha vibrante, Diogo superou o adversário de forma avassaladora, voltando a exercer o cargo de prefeito de Chã Grande. Dois anos depois, Diogo obteve mais uma vitória com os deputados Sebastião Oliveira e Guilherme Uchôa Júnior.

E o resultado em 2020 não foi diferente. Diogo conseguiu a maior vantagem de votos da história, deixando Sérgio do Sindicato abaixo dos cinco mil votos. Isso vai se refletir em 2022, na próxima eleição a ser disputada. Dificilmente Sérgio encontrará forças políticas para comandar a oposição num projeto político para daqui a dois anos.

A expectativa é de que outros nomes estejam no comando de um grupo político que precisará juntar os cacos deixados por essa eleição municipal. Os apoiados em 2022 pela oposição dificilmente serão Carlos Veras e Doriel Barros. Foi assim em 2018, por exemplo, quando Sérgio comandava o Solidariedade, de Augusto Coutinho, e apoiou os candidatos de Daniel Alves.