O ex-prefeito de Chã Grande Daniel Alves (PSC) teve mais uma conta rejeitada pela Câmara de Vereadores, seguindo os pareceres do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Esta é a segunda reprovação em apenas sete meses, já que em julho do ano passado o poder legislativo também reprovou a prestação de contas do exercício 2015 pelo placar de 7 a 3. Dessa vez o resultado foi ainda maior, com um 9 a 2 pela rejeição.

Assim como na prestação de contas de 2015, o TCE-PE analisou uma série de critérios, considerados como pontos primordiais para a recomendação da reprovação das contas. Todo o conteúdo envolvendo esse assunto encontra-se para consulta pública no site da Transparência da Câmara de Vereadores.

Daniel Alves comandou a Prefeitura de Chã Grande em três oportunidades. As duas primeiras gestões ocorreram de 1997 a 2004. Já a última gestão foi entre 2013 e 2016, quando buscou o quarto mandato mas acabou sendo derrotado nas urnas. 

Nos quatro anos de sua última gestão em Chã Grande, Daniel Alves teve outras duas prestações de contas julgadas pelo TCE-PE, com recomendações pela aprovação por parte do legislativo, sendo as de 2013 e 2014.

Atualmente, Daniel Alves tem o seu domicílio eleitoral na cidade de Gravatá, no agreste pernambucano, onde até ensaiou uma disputa pela Prefeitura Municipal. Sem os apoios necessários, acabou desistindo do objetivo. Chegou a inscrever seu nome na corrida pela Câmara Municipal, mas também desistiu.

Durante a campanha eleitoral, Daniel passou a apoiar a unidade através do Padre Joselito, que foi eleito prefeito de Gravatá. Com a posse do Padre, Daniel Alves, assim como o ex-prefeito de Gravatá Ozano Brito, foi alçado ao cargo de assessor estratégico de gestão.