Não é só a Covid-19 que causa preocupação na saúde pública brasileira. Um inimigo bem mais antigo também proporciona ações de combate todos os anos. Estamos falando do mosquito Aedes Aegypti, que há anos vem causando a dengue e que, mais recentemente, passou a transmitir também o Zika vírus e a Chikungunya. Em Chã Grande, a Secretaria de Saúde intensificou o combate ao mosquito, mas o combate precisa também do apoio da população.

Nesta semana, a Secretaria de Saúde esteve em peso na Vila de Santa Luzia, onde foi realizada uma ação conhecida como bloqueio. Durante a passagem pela comunidade, profissionais da Vigilância Ambiental visitaram casas e orientaram a população sobre a forma correta de evitar a propagação do mosquito. Locais propícios para a criação do mosquito foram identificados.

E como se identifica um local com possibilidade de se tornar criadouro para o mosquito? Simples. Locais com água parada são os escolhidos pelo Aedes Aegypti para a colocação de seus ovos, que irão progredir para larvas, que depois crescerão e se tornarão mosquitos transmissores de doenças que podem causar a morte em pacientes.

Por isso que a prevenção precisa ser feita com a ajuda da população. A orientação é de que as pessoas fiquem atentas a alguns cuidados, como não deixar água parada e verificar locais óbvios, como calhas, caixas d’água, vasos de plantas e pneus, por exemplo. Ralos e vasos sanitários também devem passar por uma varredura.

“Gostaria da colaboração de todos nesse momento difícil que dificulta os Agentes de Combates a Endemias (ACE) realizarem seu trabalho corretamente, por conta do Covid-19. Vocês, moradores, seguindo corretamente as orientações, iremos diminuir os focos. Só depende de cada um de nós”, pede a coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Souza.