Após três eleições seguidas com derrotas em Chã Grande (2014, 2016 e 2018), o ex-prefeito Daniel Alves (PSC) migrou para Gravatá, prometendo ser um nome forte para a disputa pela Prefeitura Municipal. Até andou por Gravatá, visitou as comunidades mais carentes, realizou reuniões, mas não conseguiu formar uma base sólida de apoio para uma possível candidatura.

No apagar das luzes, quase na véspera de fechamento do prazo das convenções, Daniel Alves viu o seu projeto ser encerrado, com a decisão do PSC em apoiar a candidatura do Padre Joselito com o vice, Darita. Uma chapa encabeçada pelo PSB, na luta contra o atual prefeito, Joaquim Neto (PSDB).

De forte nome para a disputa pelo Palácio Joaquim Didier, como se esperava, Daniel acabou de olho numa das cadeiras da Casa Elias Torres, a Câmara de Vereadores do município vizinho. Seria uma volta às suas origens, já que em 1982 disputou sua primeira eleição como candidato a vereador em Chã Grande, sendo eleito para seu primeiro e único mandato legislativo.

Mas mal começou o período de campanha, Daniel Alves surpreendeu a todos ao anunciar sua desistência. O ex-gestor chã-grandense encerrou sua candidatura a vereador de Gravatá, passando a ficar de fora de um pleito eleitoral pela terceira vez desde 1982.