Uma onda de reprovação às gestões municipais percorreu todo o país no último domingo (15). Em muitas cidades pelo Brasil, prefeitos em exercício não conseguiram renovar seus mandatos. Na região não foi diferente. Na maioria dos municípios, os atuais gestores perderam nas urnas para seus adversários. Em poucas cidades o resultado foi de vitória para o atual gestor, como em Chã Grande, onde Diogo ainda aumentou sua votação com relação ao pleito de 2016.

Em Vitória de Santo Antão, cidade pólo da zona da mata, a dupla Paulo Roberto e Edmo Neves destronou o atual prefeito Aglailson Júnior, que para este ano tinha como vice o ex-deputado estadual Henrique Queiroz. Lá por Vitória, Henrique Queiroz era considerado como o fiel da balança, sempre pendendo a favor do lado em que estava. Mas nem isso ajudou a evitar a derrota esmagadora numa cidade de votações apertadas. Paulo Roberto ficou com 40.665 votos, enquanto que Aglailson somou 26.532.

Bezerros foi outra cidade em que as urnas rejeitaram o atual prefeito, Breno Borba, que assumiu após a renúncia de Branquinho. Na disputa com Lucielle, o socialista levou a pior. A opositora somou 19.261, enquanto que Breno ficou com 14.232.

Duas cidades vizinhas de Chã Grande também reprovaram nas urnas os seus atuais prefeitos. Gravatá, no agreste, e Amaraji, na zona da mata sul, optaram pelos candidatos de oposição em detrimento aos atuais gestores.

No caso de Amaraji, a médica Aline Gouveia sagrou-se vitoriosa com 6.611 votos, enquanto que Rildo Reis ficou com 5.294. Aline é filha do ex-prefeito Jânio Gouveia, impedido de disputar as eleições por problemas com a justiça eleitoral, e da ex-vereadora Glória Gouveia, que teve seu mandato na Câmara cassado.

No município de Gravatá, Joaquim Neto sofreu um revés histórico diante do Padre Joselito. O candidato do PSDB, que disputava seu quarto mandato, somou 20.508 votos, enquanto que o adversário, estreante na política partidária, teve 26.909 votos.

Já os municípios de Primavera, com Dayse Juliana, Pombos, com Dr. Marcos, e Chã Grande, com Diogo Alexandre, fizeram a opção pela continuidade de suas gestões, sendo aprovados nas urnas. De todos, Diogo obteve o melhor resultado, com a maior votação e a maior vantagem sobre os adversários. Além disso, um fator que chama a atenção na vitória de Diogo é o aumento de votos com relação ao processo eleitoral de 2016. Há quatro anos, Diogo Alexandre obteve 8.932 votos. Este ano, o gestor ficou com 9.059 votos.