Sérgio do
Sindicato (PT) tinha um objetivo em mente ao entrar na disputa pela Prefeitura
de Chã Grande. Vereador pelo terceiro mandato e com a oposição esfarelada com a
saída de Daniel Alves para Gravatá, o sindicalista pensava em ser o novo líder
do bloco oposicionista na cidade, buscando frear a iminente vitória esmagadora
de Diogo Alexandre.
Mas como
nem todo objetivo se realiza, Sérgio do Sindicato sai da disputa fragilizado
politicamente. Não teve forças para impulsionar sua candidatura e seu grupo
político, tendo que assistir, ao final, a vitória de Diogo Alexandre com uma
margem expressiva.
Desde
quando rompeu com Diogo e passou a apoiar Daniel Alves, em 2013, Sérgio viu
também insucessos nas disputas eleitorais. A primeira delas foi em 2014, quando
Diogo Alexandre obteve a maioria dos votos para seus deputados, mesmo sendo
oposição, algo até então inédito em Chã Grande. Depois, em 2016, com a derrota
de Daniel na disputa pela reeleição, e novamente em 2018 para deputados.
A votação
de Sérgio, apesar de parecer muita, com 4.771 votos, passa bem longe disso. O
candidato sofreu uma derrota para Diogo Alexandre de 4.288 votos, quase a mesma
quantidade de votos obtida pelo petista. Um número bastante expressivo para o
que se vinha registrando na cidade nos últimos anos.
Como
eleição é feita pensando na próxima, um novo nome deverá ser lembrado para o
posto de liderança da oposição nos próximos anos, com a montagem de um palanque
para 2024. Foi assim em 2000, quando o ex-prefeito Ivaldo Queiroz perdeu para
Daniel Alves. Nas eleições seguintes, cedeu seu lugar a Célia de Jaci, que
trouxe um novo ânimo para o grupo de oposição na cidade.
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