José Cruz / Agência Brasil |
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta quarta-feira (30) a detecção pela primeira vez na capital federal da nova subvariante Ômicron da covid-19, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. A paciente é uma bebê atendida no dia 11 de agosto com sintomas respiratórios. Após ser internada e tratada, a menina recebeu alta no dia 14.
Segundo a SES-DF, não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo.
De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o aumento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, explica.
Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula, pelo menos, desde fevereiro, e foi confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, em 17 de agosto. Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da subvariante na cidade, em um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade.
Agência Brasil
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