O concurso de beleza da diversidade tem uma nova vencedora. Durante o fim de semana, competidoras de diversos lugares participaram da edição deste ano do concurso, realizado no Centro Cultural de São Paulo. O estado de Pernambuco foi representado por uma candidata chã-grandense.

Felipa Sahat foi o nome utilizado pelo enfermeiro Felipe Carolino para a disputa no evento. Ele levou consigo a representação de seu estado aos palcos do concurso, que contou com dois dias de programação.

No sábado (4), dia da abertura, as candidatas apresentaram projetos sociais. Felipa foi a vencedora na categoria. No dia seguinte, as competidoras apresentaram-se com seus trajes, típicos e de gala.

Felipa trouxe como traje típico na passarela uma representação das ladeiras de Olinda e do carnaval do Recife, que ganhou o nome de “Leão do Norte”. Nesse quesito, a vencedora foi a candidata do Pará, que apresentou o Círio de Nazaré. O segundo traje, de gala, foi denominado de “Pavão Albino”, desenvolvido pelo El Ateliê. Desta vez, a vencedora foi a Miss Maranhão.

Logo após foi a vez da competição em si. Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo, Maranhão e Rio de Janeiro avançaram para as fases seguintes. Em seguida, Pernambuco, São Paulo e Maranhão ficaram no “top 3” da competição.

Após a Miss São Paulo ficar com o terceiro lugar, as candidatas de Pernambuco e Maranhão decidiram o título, que ficou com a chã-grandense. “Sonhos são para serem vividos, mais que isso, sonhos são para serem realizados”, disse Felipe, já após a conquista, em entrevista.

Volta por cima

Para Felipe, a vitória no Miss Brasil Diversidade foi uma volta por cima. Em edições de dois concursos de diversidade, na Paraíba e em Pernambuco, o chã-grandense foi alvo de brincadeiras maldosas após tombos na passarela. “Achei que era o fim para mim”, disse. “Fui humilhada por esses tombos e servi de chacota por haters que ficaram perguntando onde eu ia cair de novo. Mas eu estava com as pessoas certas, que me fizeram ir do tombo ao topo”, finaliza.