Em 21 de fevereiro de 1954, a então vila de Chã Grande, pertencente ao município de Gravatá, ganhava a sua primeira denominação protestante. Após quase 20 anos de trabalho missionário, iniciado nos anos 30, a Igreja Batista em Chã Grande deu o pontapé inicial em sua própria história, deixando de ser uma congregação de Gravatá.
Desde o início do trabalho batista em Chã Grande, as dificuldades foram encontradas, principalmente por conta da perseguição, como relataram membros antigos da denominação. Em um artigo publicado pela professora de História Lysleide Gonçalves, a aposentada Maria Lins, conhecida como “Irmã Lico”, filha dos primeiros membros locais.
“Havia grande perseguição, pelo Padre José Florentino. Ele perseguia os crentes de uma maneira de espantar qualquer um. Meu pai tinha um senhor que trabalhava com ele, seu Manoel, que precisou ir buscar a polícia em Gravatá pra poder abrir as portas da congregação e o trabalho ser feito”, relatou Irmã Lico durante entrevista para o artigo.
Ao longo de sua história, 14 pastores assumiram o comando da denominação na cidade. O primeiro deles foi o Pastor Rosalino da Costa, que é o responsável pela implantação da denominação na cidade. O mais recente foi o Pastor Joelson Rocha, que comandou a Igreja por nove anos, se despedindo oficialmente no último domingo (18).
Comemorando nesta quarta-feira seus 70 anos de organização, a PIB de Chã Grande preparou uma programação especial, que seguirá até o domingo (25). A abertura da programação será na Câmara de Vereadores, a partir das 19h. A mensagem bíblica ficará por conta do Pastor Leonardo Cavalcante, da PIB de Gravatá.
No legislativo municipal, a Igreja Batista também será homenageada pela passagem de seu 70º aniversário. Membros e autoridades municipais devem participar da sessão solene, aberta ao público.
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