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Os consumidores chã-grandenses estão sofrendo com a falta de abastecimento de água em alguns bairros, ou o abastecimento reduzido, o que impossibilita o armazenamento do líquido por longos períodos. Numa reportagem do Jornal Folha Regional, exibida nesta sexta-feira (3), consumidores de dois bairros diferentes de Chã Grande reclamam do problema. Através de informação repassada pela assessoria, a Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (Compesa) fala em crise hídrica na região.


A dona de casa Silvania Simplício (foto), residente na Rua Tiago Barbosa Soares, localizada no bairro Miguel Arraes, relatou que o abastecimento em sua rua não foi completo, o que impossibilitou que os reservatórios ficassem cheios. A informação foi confirmada por outros moradores da localidade.


Mesmo com as contas pagas, Silvania não tem água nas torneiras. “Pra eu dizer que chegou água, abrir a torneira e ter água mesmo, foi no finalzinho de outubro”, relata a dona de casa, que precisa recorrer ao abastecimento de caminhão-pipa para conseguir ter água para as necessidades básicas, como manter a limpeza da casa, tomar banho e lavar roupas, por exemplo.


O Chã Grande News entrou em contato com a Compesa sobre a situação do abastecimento na cidade. Segundo a resposta, Chã Grande está com um rodízio de água de 3x20, o que quer dizer que seriam 3 dias com água e 20 dias sem o abastecimento em cada localidade. “Chã Grande é um dos municípios anunciados pelo Governo do Estado/SRHS/Compesa com crise devido ao momento atual de escassez”, diz a resposta.


Segundo a Compesa, municípios do Agreste, Zona da Mata, Sertão e parte da Região Metropolitana do Recife requerem atenção no abastecimento, com 16 mananciais em nível crítico nessas regiões. Além de Chã Grande, também estão incluídas as cidades de Águas Belas, Calçado, Gravatá, Jurema, Lajedo, Saloá, Camutanga, Chã de Alegria, Ferreiros, Ribeirão, Timbaúba, Vicência e Santa Filomena. Todas essas, segundo o órgão estadual, enfrentam problemas no abastecimento.