As mulheres, definitivamente, estão ocupando mais espaços na sociedade chã-grandense. E na política não é diferente. Pela primeira vez na história, o município terá quatro mulheres atuando no legislativo municipal. Uma situação inédita, bem diferente de décadas passadas em que as mulheres sequer eram eleitas na cidade, apesar da participação feminina na primeira legislatura da história de Chã Grande.


Foi em 1965 que Luzia Luzinete Lopes desbancou adversários e o preconceito para chegar a ser vereadora da cidade que tinha apenas dois anos de sua emancipação política. Aquela foi a primeira eleição local, que também elegeu Tiago Barbosa Soares como prefeito chã-grandense.


Apesar do pioneirismo, a participação feminina atravessou um longo período de ausência. Ao longo de 40 anos, nenhuma outra mulher chegou a ser eleita na cidade. Isso perdurou até 2008, quando Danielle Alves reescreveu a história da participação feminina na Câmara. Ela permaneceu como figura isolada até 2016, quando a terceira mulher na história foi eleita, sendo Célia de Jaci.


Já em 2020, Ninha de Zé Maria também foi eleita, formando dupla na Câmara com Célia, já que Danielle acabou não sendo reeleita.


Para 2025, além de Célia e Ninha, reeleitas no pleito eleitoral de outubro do ano passado, a Câmara terá ainda Ceça de Inaldo do Raio-X e Lívia Campos. Com isso, o legislativo municipal amplia a participação feminina, com quatro mulheres tomando posses de seus mandatos.