O jovem chã-grandense Renné Gonçalves, que está em Brasília, acompanhando a agenda do prefeito de Chã Grande, Sandro Advogado, durante o encontro de novos prefeitos e prefeitas, esteve no gabinete do deputado federal Paulo Bilynskyj, do PL de São Paulo, para entregar um ofício, assinado por familiares e amigos do Delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior. O documento pede apoio do parlamentar para a elucidação do caso.


O Delegado Belarmino Júnior, de 32 anos, natural de Chã Grande, foi morto a tiros no último dia 14 de janeiro, em São Paulo. Ele atuava como delegado da Polícia Civil na capital paulista desde o ano passado, após ter sido aprovado em concurso público. O crime, até então, é tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.


Na manhã do dia 14, numa terça-feira, Dr. Belarmino caminhava por uma rua no bairro de Santo Amaro, quando foi abordado por um criminoso que estava disfarçado de entregador de alimentos. O meliante atirou ao perceber que o delegado estava armado. Dr. Belarmino Júnior chegou a ser socorrido até uma unidade hospitalar, mas acabou não resistindo. Ainda no mês passado, a Polícia Civil prendeu um dos suspeitos de praticar o crime.


Alterações na Lei – Além de pedir apoio do deputado federal, que também é delegado da Polícia Civil de São Paulo, a visita de Renné Gonçalves ao gabinete serviu para a entrega de outro documento, assinado por centenas de chã-grandenses, pedindo a modificação do artigo 157 do Código Penal.


A proposta do documento entregue ao deputado é que a pena seja aumentada quando cometido crime contra autoridades ou agentes, integrantes do sistema prisional ou da Força Nacional de Segurança Pública, “no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau em razão dessa condição”, diz um trecho.